A descoberta da Groenlândia foi atribuída ao viking norueguês Erik, o Vermelho. Segundo relatos históricos, Erik foi exilado da Islândia por assassinar um vizinho, e posteriormente viajou para o oeste em busca de novas terras. Em sua jornada, Erik avistou uma grande massa de terra coberta de neve, montanhas e geleiras. Ele nomeou essa nova terra de “Groenlândia”, que significa “terra verde”, numa tentativa de atrair colonos para o lugar. A descoberta de Erik ocorreu no século X.
Após a descoberta da Groenlândia, vários países disputaram sua posse, incluindo a Noruega, Dinamarca e Inglaterra. A Noruega foi a primeira a estabelecer uma colônia na Groenlândia, por volta do ano 986. No entanto, a colonização norueguesa não durou muito tempo devido às condições climáticas severas e às dificuldades de se obter suprimentos da Noruega.
Em 1261, a Groenlândia foi incorporada ao reino da Noruega. Posteriormente, em 1380, a Dinamarca e a Noruega uniram-se em uma união pessoal sob a Casa de Oldemburgo, levando a Groenlândia a ser governada pela Dinamarca. A Groenlândia permaneceu como uma colônia dinamarquesa até 1953, quando foi transformada em um condado da Dinamarca. Em 1979, a Groenlândia obteve o status de região autônoma dentro do reino da Dinamarca.
A data comemorativa mais importante da Groenlândia é o Dia Nacional da Groenlândia, celebrado em 21 de junho. Essa data marca o solstício de verão, o dia mais longo do ano no hemisfério norte. O sol não se põe na Groenlândia nesse dia, e é um momento de celebração para os habitantes da região.
Entre os fatos curiosos das cidades da Groenlândia, podemos destacar a capital Nuuk, que é a cidade mais populosa do país, com cerca de 18.000 habitantes. Nuuk é conhecida por suas casas coloridas e vibrantes, que contrastam com o branco da neve e do gelo. A cidade também abriga o Museu Nacional da Groenlândia, que apresenta uma coleção de artefatos históricos e culturais.
Outra cidade importante na Groenlândia é Ilulissat, que é famosa por sua paisagem natural espetacular. A cidade é o ponto de partida para os turistas que desejam visitar o Fiorde de Ilulissat, um Patrimônio Mundial da UNESCO conhecido por seus icebergs enormes e coloridos.
Uma curiosidade interessante sobre a Groenlândia é que ela é um dos lugares mais frios do mundo, com temperaturas médias que variam de -9°C no inverno a 7°C no verão. Além disso, a Groenlândia é o lar dos maiores glaciares do mundo, que abrangem cerca de 85% da ilha.
Em 1979, a Groenlândia foi concedida o status de região autônoma dentro do Reino da Dinamarca, com seu próprio parlamento eleito e um governo local responsável pela maioria dos assuntos internos, exceto defesa e política externa. No entanto, ainda há questões em andamento em relação à independência e autonomia total da Groenlândia.
A Groenlândia é um lugar de beleza natural impressionante, com imensas geleiras, fiordes dramáticos e vastas áreas de tundra e floresta boreal. Embora a maior parte do território seja inóspita e desabitada, existem várias cidades e vilas espalhadas pela costa, onde a maioria da população reside. A capital Nuuk é o maior centro urbano, seguido por Sisimiut, Ilulissat e Qaqortoq.
Uma das características mais curiosas das cidades da Groenlândia é a sua arquitetura colorida. As casas são pintadas em cores brilhantes e alegres, o que cria um efeito visual impressionante contra o pano de fundo natural da paisagem. Esse estilo de arquitetura é chamado de “casas iluminadas” e é uma tradição antiga que se originou como uma forma de ajudar os pescadores a encontrar suas casas na escuridão do inverno polar.
Outra curiosidade interessante é que a Groenlândia é o lar de uma das maiores redes de trilhas de esqui do mundo. Com mais de 22.000 quilômetros de trilhas marcadas e preparadas, a Groenlândia é um paraíso para os entusiastas do esqui cross-country e do snowmobile. As trilhas cortam as vastas áreas selvagens do país e passam por algumas das paisagens mais impressionantes do mundo.
Finalmente, é importante mencionar que a Groenlândia é um lugar rico em história e cultura. Os habitantes da Groenlândia são os descendentes diretos dos antigos povos inuítes que habitavam a região há milhares de anos. Muitas das tradições e costumes dessas culturas antigas ainda são preservados e celebrados na Groenlândia hoje. Além disso, a Groenlândia tem uma história interessante de exploração e colonização, com muitas histórias emocionantes de conquistas e desafios ao longo dos séculos.
Em resumo, a Groenlândia é um lugar fascinante e único, com uma história rica e uma beleza natural impressionante. Embora tenha sido disputada por vários países ao longo dos anos, agora é uma região autônoma da Dinamarca, com seus próprios governantes e um futuro promissor. Com sua arquitetura colorida, trilhas de esqui épicas e uma cultura vibrante e interessante, a Groenlândia é um destino imperdível para qualquer pessoa que deseje explorar o Ártico e experimentar a vida em um dos lugares mais remotos e deslumbrantes do mundo.
A temperatura mais baixa já registrada na Groenlândia foi de -66,1°C, na estação de pesquisa Klinck, em 30 de dezembro de 1991. A estação está localizada na parte oriental da Groenlândia, a cerca de 2.500 metros acima do nível do mar. A temperatura extrema foi medida por meio de um termômetro padrão, que é calibrado em graus Celsius ou Fahrenheit.
É importante destacar que a Groenlândia é conhecida por suas temperaturas extremamente baixas, especialmente nas partes mais altas do interior da ilha, que é coberta por uma enorme camada de gelo. No entanto, a temperatura média na costa da Groenlândia é relativamente amena, variando de -9°C no inverno a 7°C no verão. Já as temperaturas nas áreas mais altas e remotas da ilha podem chegar a -50°C no inverno.
Apesar das temperaturas extremamente baixas, a Groenlândia é habitada por povos indígenas há milhares de anos. Hoje em dia, a ilha tem uma população de cerca de 56.000 habitantes, a maioria dos quais vive nas áreas costeiras, onde o clima é mais ameno. A Groenlândia é um território autônomo da Dinamarca e possui uma rica história e cultura, que remonta aos povos inuítes e nórdicos que habitaram a ilha ao longo dos séculos.
